segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não posso fingir

Provocas em mim tudo aquilo
que jamais sei dizer.
Gostava tanto de te poder sentir,
mas nunca notaste que existia.
Não vou fingir que não te amo.

Chorava no silêncio da noite,
a mágoa da tua partida da tua nunca
chegada.
Não posso fingir que preciso de ti,
porque preciso, meu amor.

Perdoar-te o meu esquecimento,
será que te lembras ....
Estarei a sonhar tu nunca notaste
na minha existência, mas não te consigo
esquecer...

Digo por pouco palavras, ficarei bem
o tempo tem uma carta fechada
selada de mistérios,
serei livre, meu amor, mas já mais
para ti....
Porque nunca soubeste jamais da minha
existência.
Mas não posso fingir que não te amo.

sábado, 28 de junho de 2008

Partida

Perdida nesse teu olhar profundo,
divaguei, sonhei, pintei mil e um
sonhos, que agora foram
esmagados, destruidos, pela tua partida.

A falta do nunca tido, um desejo perdido,
inconssebido do nunca dito.
Resta em mim na mágoa da tua partida.

Pego no meu lápiz, escrevo uma carta,
a carta que nunca lerás .
Mas escrita, na esperança que vás.,
do meu interior.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mar

Pinto os meus sonhos de azul,
sorrio, divago no meu mar
de ilusões.

A maré está alta, os sentimentos
espalham-se na corrente,
mas tu és arrastado para longe.

Sentada, a vaga molha-me os pés
desejo que voltes,
divago nesse mar de lembranças.

Denoto aquele sentimento,
escondido no escuro da noite,
no silêncio do vazio.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Engano

Queria acreditar que o tempo,
ia curar a ferida que me deixaste.

Os meus enganos, os teus erros,
as minhas ilusões não passavam
de acidentes.

Ao fechar os olhos
passava, estavas acima de tudo.

Olha meu amor, não me enganes
mereço mais que os falsos sentimentos,
não me enganes mais, ouve-me o tempo
demora mas cura.

Passa devagar, sob tortura,
sangra mais um pouco.
Mas continuo o meu caminho sozinha.

domingo, 22 de junho de 2008

Tempo ...

É preciso muito mais que uma hora
muito mais que um dia,
é preciso anos para tentar compreender
a subtileza do tempo.

O tempo tudo nos trouxe
e tudo nos levou sem dar um aviso
prévio, o tempo tenta sarar as feridas
mas reabre-as no momento seguinte.

O tempo engana mostra aquilo
que não é e nunca foi
dá-nos uma esperança ilusória,
o tempo destrói mas constrói.

E os dias vão passando, e as horas correndo
sem estares aqui meu amor, e eu espreito a
janela e tudo mudou ...
e nada sobrou de tudo aquilo que queria que
tivessemos e não tivemos.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Rasgas-me

Em quanto caminhava, descalça,
olhava o mar, sabia que nem todas as
histórias têm um final feliz...

E por aqui caminho,
por aqui passo e por aqui fico perdida
no meu espaço.

Queria poder te dar a mão
e juntos enfrentar os obstáculos
da vida e contigo viver o sonho
dos contos de fadas...

Mas a inocência acabou,
a mágoa ficou,
e o negro carregou o meu
pesado coração.

Rasgas-em com essa dura realidade
de falsos sentimentos, que nunca
sentiste.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Melodia triste

Sentia-te ainda dentro de mim
em quanto o som da melodia triste,
tocava agora bem alto em mim.

Acreditei no impossivel,
não nos iamos separar porque
contigo o tempo dava a entender
que jamais irias desaparecer.

Só queria estar contigo, só
queria sentir-te !

Enganei-me no teu sorriso, a
mágoa que sinto o vazio do
escuro, a agonia da saudade,
toma conta de mim.

Perdi-me no teu mar de amor,
ando á deriva, o meu coração sangra
e grito .

O silêncio consumiu o grito
e a desilusão a culpa do sentido,
á noite martirizas-me no meu pesado
inconsciente .

Roubaste-me a magia dos meus dias.
Deixaste apenas o escuro do vazio,
e a saudade que me corrói até ao nada.

domingo, 15 de junho de 2008

Mais que palavras

Custumava me perder nesse
teu mundo de sonhos.
Ouvia os passos, lá ao fundo,
pensava que podias vir mas...
mais uma vez me enganei.

Isto é complicado,
sinto-te penetrado na minha pele
senti o sabor dos teus lábios, senti
o tocar da tua pele, não passou de mais
um sonho.

O meu coração chama-te, a realidade
afasta-te, a porta abriu-se
vou seguir este meu caminho
em busca daquilo que perdi .

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Momentos

Queria encontrar a palavra
certa para este momento,
e mais uma vez me debato como
as palavras são tão escassas e os
sentimentos esses profundos,
enigmáticos ...

Sofro como nunca sofri
essa tua partida, queria
tanto mas tanto acreditar que isto
é um pesadelo, vai passar...

Mas os dias parece que demoram
séculos a passar...
as horas essas parecem anos ...
os minutos maiores que os tormentos
dos longos meses e sim os segundos, dias.

Não conssigo dizer adeus,
mas sei que tem que ser, meu amor,
se imaginasses a mágoa, a dor o sofrimento
que me sufoca mas nunca o quizeste ver...

Sonhei tanto tempo que me ias
amar, desejar, tratar ...
Via o teu sorriso era o sufeciente,
mas e agora como te vou dizer
adeus, meu amor ...

As lágrimas já secaram...
Levaste os meus sonhos contigo
só restou as recordações e a tua
partida.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Tempo

Vejo as horas a passar,
vejo os dias a correr,
agonizo-me naquilo que nunca tive.

Reconforto-me, no meu mundo
de sonhos...
Sorrio, escondo, sinto e vivo
em busca de uma mudança que
teima em não vir...

Afogo-me no segredo
do engano dos sentidos
e de tudo aquilo que nunca vou ter....

sábado, 7 de junho de 2008

Baralhos dos sentidos

Espero-te, sinto-te,
quero-te e amo-te como nunca
amei ninguém .

As palavras não chegam,
afinal todo este sentimento
são mais do que simples e banais
palavras.

Essas palavras que são simples
complementos e
elementos que compõe tudo o que sinto
que é mais do que o inexplicável.

Dedico-te e dou-te tudo aquilo
que não vês ou não podes vêr .
Assim que te encontrei,
baralhaste-me os sentidos
e nunca mais me encontrei .

Já nada tem sentido sem ti
tiras-me e dás-me como mais
ninguém deu .

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Refúgio

Sonho com o sussurar da tua voz,
com o toque da tua pele,
com o teu abraço com todas
as palavras mais sentidas...

Espanta-me, como a profundidade
de um sentimento inexistente mas
existente nos pode tocar.

Escrevo-te cartas que nunca
serão entregues, dedico-te
palvras que nunca serão lidas...

Procuro na música um
refúgio um reconforto
para todas as verdades não tidas...
Represento a mentira do sentimento
que nunca vivemos.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sentir-te

Era como te sentisse,
como estivesses sempre presente
a cada segundo que passa...

Oiço o soar da tua voz ao
longe mas etás tão distante...
Sorrio ao saber que estás bem
parece-me que dá uma certa força
para continuar aqui.

Gostava que viesses, que
estivesses aqui, como nunca
estiveste.

Perder-me no sentido da tua voz
mais doce, encontrar-me no teu olhar
e perder-me no sabor dos teus lábios...

Contigo, sinto o inexplicável e
percebo o porquê do amor
existir...

Contigo percebo a perdição
e de quão o amor é cego,
da perfeita mas imperfeita
ilusão da pessoa amada....

domingo, 1 de junho de 2008

Sentimentos

Digo e não digo,
escondo e não escondo,
finjo os sentimentos
perdidos e entrelaçados
na solidão dos sentidos.

As palavras que na tua boca
que poderiam soar como a mais bela
melodia da tua voz, que não soa no
meu coração, nem toca nos sentimentos
mais profundos...

Mais uma vez, me engano
na mais pura esperança...
mais uma vez me escondo...

Sinto a tua falta quando não estás,
quando voltas despertas mais
do que o fogo em mim...

Engano-me no teu sorriso
e procuro as respostas, que
não passam mais do que
mentiras, no teu olhar...

E por aqui fico mais uma vez,
sozinha, á deriva no mar
dos sentimentos não entendidos...