segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não posso fingir

Provocas em mim tudo aquilo
que jamais sei dizer.
Gostava tanto de te poder sentir,
mas nunca notaste que existia.
Não vou fingir que não te amo.

Chorava no silêncio da noite,
a mágoa da tua partida da tua nunca
chegada.
Não posso fingir que preciso de ti,
porque preciso, meu amor.

Perdoar-te o meu esquecimento,
será que te lembras ....
Estarei a sonhar tu nunca notaste
na minha existência, mas não te consigo
esquecer...

Digo por pouco palavras, ficarei bem
o tempo tem uma carta fechada
selada de mistérios,
serei livre, meu amor, mas já mais
para ti....
Porque nunca soubeste jamais da minha
existência.
Mas não posso fingir que não te amo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Minha poeta preferida:D
Eu amei o teu poema,esta lindo mesmo não ha palavras escreves com magia, com gosto e eu adoro isso mesmo esta fantastico

beijinhos adoro-te infinito
es essencial gemeas4ever

Inez disse...

Por mais que eles nos magoem, por mais que adistância não só física seja maior que um oceano, por mais que a indiferença do seu olhar nos ataque, nós continuamos a amar.
Porque o amor nunca morre,apenas adormece nos braços de esperança.

Adoraria ter sido eu a ecrever aqquilo, mas é a letra de uma música dos Linda Martini.

Parabéns pelo poema,que mais uma vez e como todos os outros está fantastico.

Suh*Daniela disse...

adorei a frase inicial do blog:

"A simplicidade de um gesto, a complexidade de um sentimento"

esta muito gira mesmo!!!

"
Digo por pouco palavras, ficarei bem
o tempo tem uma carta fechada
selada de mistérios,"

e essa carta vai ser muito melhor que esta... es tu que tens de procurar a carta, se tas a sofrer, sela esse sofrimento e desvanece o que tant t magoa, com o tempo veras que nao vale a pena tant tristeza.

mais uma vez como tud o que tu escreves, este post esta espetacular, embora seja notorio o sofrimento e a melancolia aqui descrito. gostei muito ana...


beijo