quinta-feira, 29 de maio de 2008

Não há maior força

Não há maior força que aquela
que quebra todas as barreiras do tempo
e do espaço...
Não maior força que a saudade...

A saudade que conssome cada
segundo, que estou perdida
no labirinto sem retorno,
corro por aí debaixo da chuva
em busca do sentimento não obtido,
daquilo nunca obtido como certo,
mas sim como incerto.

Encontro as razões para te amar tanto
procuro o significado deste sentimento,
e os sentimentos divagam ...
o meu mundo está perdido no teu.

Vou á lua e volto e regresso
com e sem medo de todos
aqueles sentimentos inexplicáveis...
queria tanto, meu amor, que me amasses
do mesmo geito, com a mesma força e sentimento...

Sempre estive aqui e queria acreditar...
agora fica a saudade e a recordação
do amor nunca tido.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Mágoas do passado

Aquilo que sinto parece infinito
parece que não morre, renasce
a cada dia que passa ...
a cada hora a cada minuto, a cada
segundo...

Traçamos o inexistente mas
existente caminho incerto
que não percorremos.

Olho a chuva com saudades,
o meu coração está pesado como nunca
estivera, cada local que já não
estás não é o mesmo só estão
as memórias esfumeadas perdidas no tempo.

Já não se negam as evidências,
não posso esconder os sentimentos
proibidos que estão perdidos no silêncio
de cada dia que passo sem ti ,
o meu coração sangra...

Estás dentro de mim,
por ti moveria mundos e fundos
para te voltar a ter...
E se voltasses, sorriria e sofreria
mais uma vez...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

rosas

Em quanto me enganava,
com as esperanças
chorava na noite com medo
da tua partida...

A hora chegava, a luz apagou-se
fechei os olhos queria acabar com
a dor que me inundava o coração.

As pétalas da rosa cairam
havia murchado a sua beleza,
questionava-me sobre quantas
voltas dá a vida...

Sem respostas, sem aconchego
desprotegida com medo e frio
da geada que me queimava o
coração...

Já não tenho o aconchego
do teu amor,
mas também nunca o tive...

Sinto-me tão murcha como
as pétalas da rosa que caiem
mas eu não tenho espinhos
para me defender daquilo
que nunca me deste e que queria tanto
que desses, meu amor....
só me restam divagações sem sentido...

domingo, 18 de maio de 2008

Falta

Queria te mostrar
que nunca mais ia sentir a tua falta,
no fundo aceitar que acabou!

Essa falta, que fingi já mais sentir,
que se quebra com a tua voz e
que se volta a apoderar no silêncio da noite.

Restam as tuas fotos,
restam as mentiras...
Os segredos, os desejos...

O medo que me consome,
o medo que me explora,
o medo que me faz gritar
por favor não vás!

Mas como poder amar
alguém que jamais soube
que existia que ignorou
os sentimentos e que se
ficou pelo nunca dito!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Levou

Era como se não percebesse
o tempo acabou e já não há
volta a dar..
Ficaram-se os mitos dos desejos,
a solidão abriu porta, instala-se...

Queria acreditar que tudo era
tão simples como fazer um
castelo de areia,
esqueci-me ou ignorei ou até quis
omitir de mim mesma, que tudo
o que o tempo traz, o tempo leva.

Sempre acreditei, ou quis acreditar
que não me irias deixar perdida,
os locais já não vão ser os mesmos sem ti.

Como conviver com a cruel e dura
realidade dos desejos nunca realizados
dos momentos nunca concretizados,
no fundo da idealização de um
sonho que estou a perder..

A decadência parece querer apoderar-se,
desmoromono-me por dentro,
a ferida não sarou, não vai sarar .

Econtro-te em cada segundo do meu dia,
o meu coração despadaçou,
levas contigo aquela parte que
nunca fui nem nunca mais vou ser.

E assim se trocam as virgulas pelos
pontos finais, e as certezas pelas
incertezas.

Dançava

Como se afogasse as mágoas,
como se os sonhos não acabassem,
como se a vida dependesse disso,
daçava na tua busca.

A música não parava
sentia-me envadida pelo o
desejo ardente de ter
sentia-me a beira da loucura,
daquele sentimento...

Os movimentos já não chegavam,
era como já não mandasse em
mim a música possuia-me..

terça-feira, 13 de maio de 2008

Fiquei aqui

Vais e não voltas .
Numa ida sem regresso,
sem volta possivel.

Escapas-me, como os
grãos de areia nas mãos.
Queria acreditar que nada nos
iria separar...

Mas o tempo, esse foi escasso
e sem retorno.
Abrir mão dos segredos,
dos desejos e dos medos no escuro.

E fiquei na esperança que voltasses
que sentisses o quão
sentia a tua falta que para ser
eu precisava da tua presença.
Fiquei aqui sem ti....

sábado, 10 de maio de 2008

Silêncios

Apoderaste-me,
prendestes-me e não te conssigo deixar ir...
Tenho medo quando não estás.

Se estás tenho pânico
dos silêncios queimados dos sentimentos
entristecidos não correspondidos.

Não me escondo nas sombras do passado
distante perdido no escuro do silêncio,
as palvras são meros adjectivos
meras letras ...

Conssomem-me mais um pouco
os gritos que não dou afogados
nos silêncios eternos .
Das palvras que nunca foram ditas
nem ouvidas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Recordações

Os segredos mais bem guardados nos
confins do mundo á tua espera...
Inquieta, o silêncio me consumia
nos segredos das interlinhas.

Olhava a minha volta,
em tua busca,
queria tanto que voltasses..
Procurava-te e esperava-te .

Esta espera que me desespera
que me consome...
Não voltas, os dias confirmam-no .

Queria-te tanto,
agora o que restou, do nunca sentido
é um vazio no escuro...
As recordações mais bem guardadas
e seladas naquele cofre
que se chama coração .

terça-feira, 6 de maio de 2008

Caminhava

Caminhava e observava os teus passos...
Pintava os cenários do meu espaço,
sonhava com tudo aquilo que não tinha.
Desejava-te como nunca desejara alguém ..

O destino levou-me a ti,
se eu nunca tivesse encontrado
não teria a parte que me completa .

Amar-te é a minha lei e sei que juntos
podemos ir mais além .
Sei que juntos podemos vencer.

As lágrimas e os sorrisos
ganharam a luz
da felicidade e da complecidade.

Contigo o amor ganhou o significado
que nunca teve, mesmo que
não te possa ter...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ousadia do vento

Abres a porta e entras
como nunca houveras feito,
sorris, olhas-me e dizes-me
aquilo que nunca tinhas dito.

As palvras pareciam tão vagas
para aquilo que me querias mostrar
que sentias...

Sentia-me a tremer, seria medo
seria ilusão ou a manifestação do
meu sonho.

Fazias-me sentir tão bem
nem parecias real já não me importava
com o que outros diziam ...
Contigo, o meu mundo ganhava tanto
sentido .

Mas derepente, sem querer
por ousadia do vento
ou por uma simples ironia do acaso
a porta fecha-se e tu desapareces.

Mais uma vez aqui fico sem
ti...
A divagar por tudo aquilo que nunca fomos.