sexta-feira, 16 de maio de 2008

Levou

Era como se não percebesse
o tempo acabou e já não há
volta a dar..
Ficaram-se os mitos dos desejos,
a solidão abriu porta, instala-se...

Queria acreditar que tudo era
tão simples como fazer um
castelo de areia,
esqueci-me ou ignorei ou até quis
omitir de mim mesma, que tudo
o que o tempo traz, o tempo leva.

Sempre acreditei, ou quis acreditar
que não me irias deixar perdida,
os locais já não vão ser os mesmos sem ti.

Como conviver com a cruel e dura
realidade dos desejos nunca realizados
dos momentos nunca concretizados,
no fundo da idealização de um
sonho que estou a perder..

A decadência parece querer apoderar-se,
desmoromono-me por dentro,
a ferida não sarou, não vai sarar .

Econtro-te em cada segundo do meu dia,
o meu coração despadaçou,
levas contigo aquela parte que
nunca fui nem nunca mais vou ser.

E assim se trocam as virgulas pelos
pontos finais, e as certezas pelas
incertezas.

3 comentários:

Inez disse...

escreves tão bem !
Força :D

Martim disse...

Sempre acreditei, ou quis acreditar
que não me irias deixar perdida,
os locais já não vão ser os mesmos sem ti.

como eu te percebo, por vezes nao tenmos aquilo que queremos e perdemos aquilo que sempre tivemos como certo...este mundo dos blogs é mesmo estranho pork parece k te vou conhecendo mas nunca vi a tua cara sequer...beijos**eu volto:)

Anónimo disse...

Bem mandaste-me ler sozinha e assim o fiz, o que hei-de dizer se não que percebo tão bem o que escreveste neste momento enquadro-me em tudo o que escreveste esta perfeito amei poeta
Também gostei do outro :D

Beijinhos adoro-te infinito es essencial gemeas4ever